A bola da falta cobrada por Douglas, do Vasco, contra o Flamengo, neste domingo (17), pela oitava rodada do Campeonato Carioca, entrou.
Entrou e muito: 33 centímetros.
Três centímetros a mais do que uma régua escolar dessas mais comuns.
O diâmetro médio de uma bola oficial é de 22 centímetros.
Isso significa que caberia mais uma bola e meia entre a linha e o ponto do gramado dentro do gol em que a bola da falta batida por Douglas quicou antes de voltar para o campo.
E, além do mais, a bola bateu no chão, ou seja, deu uma referência no solo de sua distância da linha do gol, ao contrário da chutada por Elano, no primeiro gol do Flamengo, que também entrou (22 centímetros) mas foi rebatida pelo goleiro do Vasco sem tocar no solo.
Mas o árbitro não deu o gol legítimo - e, por isso, o Vasco perdeu de 2 a 1 para o Fla quando deveria, no mínimo, ter empatado.
Diante de tudo isso, duas perguntas não calam.
A primeira: como o árbitro auxiliar de fundo do gol, que estava colado ao lance, na linha do gol, abaixado, concentrado, não viu que aquela bola entrou - e entrou muito?
A segunda: o que explica a lentidão da Fifa que faz com que, em pleno século 21, com farta tecnologia para isso à disposição há anos, e a custo barato, os estádios e os juízes ainda não tenham sensores eletrônicos, o que produz injustiças como a feita contra o Vasco e ainda faz com que a gente necessite discutir esse assunto?
É uma coisa ridícula...
Veja o lance de Douglas e outros aqui.
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